
Neste domingo (hoje), estaremos em Tegucigalpa”, declarou Zelaya ao canal de notícias, que tem sede em Caracas. O presidente, deposto por um golpe militar no dia 28 de junho e expulso de seu país, pediu a seus seguidores que o acompanhem “sem armas” e exigiu uma reparação do atual governo, que chamou de “seita criminosa”.
Zelaya, disse o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, vai estar acompanhado de Insulza e dos presidentes da Argentina e do Equador. A Organização dos Estados Americanos (OEA), que estaca reunida em sessão extraordinária ontem para debater a situação hondurenha, poderia suspender o país por causa da recusa do governo interino em reinstaurar Manuel Zelaya no poder. A reunião acontece em Washington. A crise em Honduras também gerou tensões com outros países da América Central. A Nicarágua pediu à OEA que pressione o país e consiga a libertação de 70 nicaraguenses, presos por supostamente apoiar as manifestações em favor do presidente Zelaya.A Suprema Corte de Honduras tinha rejeitado, na sexta-feira, um apelo de José Miguel Insulza, secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), para restituir ao poder o presidente deposto. Insulza conversou durante duas horas com Jorge Rivera, presidente do tribunal que autorizou o golpe militar que derrubou Zelaya e o levou ao exílio. “Insulza pediu a Honduras que reinstale Zelaya, mas o presidente do tribunal respondeu categoricamente que há uma ordem de prisão contra ele”, disse o porta-voz Danilo Izaguirre.
O secretário-geral da OEA desaconselhou o retorno do presidente deposto de Honduras. “Nós não vamos nos envolver. Agora, acredito que existe um clima de muita tensão e de violência, e certamente ele terá de avaliar bem a situação que pode se provocar’’.
Honduras disse que não mais reconhecerá a carta de direitos da Organização dos Estados Americanos (OEA), acusando o corpo diplomático de tentar impor ”resoluções
não dignas e unilaterais” ao novo governo, após o golpe, há uma semana, com apoio do exército.A declaração significa que Honduras, um dos países mais pobres das Américas, deixará a OEA e não sofrerá sanções da organização. Mesmo assim, o governo imposto não conseguirá evitar que outros grupos e países suspendam ajuda humanitária e empréstimos.Países vizinhos já impuseram bloqueio comercial a Honduras, as Nações Unidas suspenderam operações militares conjuntas e embaixadores da União Europeia saíram da capital. O Banco Mundial cortou uma linha de financiamento de US$ 200 milhões ao país e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) congelou uma linha de US$ 450 milhões.
não dignas e unilaterais” ao novo governo, após o golpe, há uma semana, com apoio do exército.A declaração significa que Honduras, um dos países mais pobres das Américas, deixará a OEA e não sofrerá sanções da organização. Mesmo assim, o governo imposto não conseguirá evitar que outros grupos e países suspendam ajuda humanitária e empréstimos.Países vizinhos já impuseram bloqueio comercial a Honduras, as Nações Unidas suspenderam operações militares conjuntas e embaixadores da União Europeia saíram da capital. O Banco Mundial cortou uma linha de financiamento de US$ 200 milhões ao país e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) congelou uma linha de US$ 450 milhões.
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