Na última sexta-feira (14/08), intelectuais e jornalistas participaram de uma manifestação na capital iraquiana - Bagdá - a favor da liberdade de expressão, após ameaças feitas contra um de seus colegas e a censura contra livros e conteúdos da Internet.
O protesto, segundo a AFP e a Folha Online, foi o primeiro desde a invasão do país por tropas internacionais lideradas pelos EUA e da queda do regime do ex-ditador Saddam Hussein, executado em 2006.
Cerca de 250 pessoas gritavam "sim à liberdade, não ao amordaçamento da imprensa". Os manifestantes se concentraram na rua Mutanabi, notoriamente conhecida por suas livrarias.
"Devido aos ataques de que são objeto, os jornalistas e empregados dos meios de comunicação perderam 247 de seus colegas [desde 2003] e os aqui presentes hoje querem dizer alto e forte que não se curvarão frente às ameaças e às intimidações", afirmava um comunicado do Observatório da Liberdade dos Jornalistas lido pelo jornalista Imad al Jafaji.
"Consideramos que a liberdade dos jornalistas deve ser reconhecida como um direito sagrado por todas as religiões e convenções internacionais", acrescentou.
A manifestação foi motivada por uma ameaça feita, segundo intelectuais iraquianos, por um deputado xiita contra um colega que havia acusado seu partido de envolvimento em um assalto a um banco de Bagdá.
A nova lei dos jornalistas no Iraque
No último dia 31 de julho, o governo do país sancionou uma lei com a intenção de proteger os jornalistas que atuam no Iraque. No entanto, entidades da categoria dizem que o texto aprovado é muito vago e torna o trabalho jornalístico suscetível a interferências do governo.
Um dos trechos mais contestados se refere a proteção de fontes anônimas que podem ser reveladas caso a Justiça requisite identificação. Em outro controverso parágrafo da lei diz que a liberdade de imprensa pode ser revogada caso a publicação de determinado "conteúdo caracterize ameaça aos cidadãos ou faça declarações provocativas ou agressivas".
O protesto, segundo a AFP e a Folha Online, foi o primeiro desde a invasão do país por tropas internacionais lideradas pelos EUA e da queda do regime do ex-ditador Saddam Hussein, executado em 2006.
Cerca de 250 pessoas gritavam "sim à liberdade, não ao amordaçamento da imprensa". Os manifestantes se concentraram na rua Mutanabi, notoriamente conhecida por suas livrarias.
"Devido aos ataques de que são objeto, os jornalistas e empregados dos meios de comunicação perderam 247 de seus colegas [desde 2003] e os aqui presentes hoje querem dizer alto e forte que não se curvarão frente às ameaças e às intimidações", afirmava um comunicado do Observatório da Liberdade dos Jornalistas lido pelo jornalista Imad al Jafaji.
"Consideramos que a liberdade dos jornalistas deve ser reconhecida como um direito sagrado por todas as religiões e convenções internacionais", acrescentou.
A manifestação foi motivada por uma ameaça feita, segundo intelectuais iraquianos, por um deputado xiita contra um colega que havia acusado seu partido de envolvimento em um assalto a um banco de Bagdá.
A nova lei dos jornalistas no Iraque
No último dia 31 de julho, o governo do país sancionou uma lei com a intenção de proteger os jornalistas que atuam no Iraque. No entanto, entidades da categoria dizem que o texto aprovado é muito vago e torna o trabalho jornalístico suscetível a interferências do governo.
Um dos trechos mais contestados se refere a proteção de fontes anônimas que podem ser reveladas caso a Justiça requisite identificação. Em outro controverso parágrafo da lei diz que a liberdade de imprensa pode ser revogada caso a publicação de determinado "conteúdo caracterize ameaça aos cidadãos ou faça declarações provocativas ou agressivas".
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