Por Maggie Fox WASHINGTON (Reuters) - A descoberta de partículas do sistema imunológico que atacam o vírus da AIDS pode finalmente abrir caminho para a fabricação de uma vacina que poderá proteger as pessoas da infecção mortal e incurável, disseram pesquisadores norte-americanos nesta quinta-feira.
Eles utilizaram uma nova tecnologia para estudar o sangue de 1.800 pessoas infectadas com o vírus da AIDS e identificaram dois anticorpos que poderiam neutralizar o vírus. Também encontraram uma nova parte do vírus que os anticorpos atacam, o que significa uma nova opção para criar uma vacina, relataram no periódico Science.
"As descobertas são um progresso empolgante rumo a uma vacina eficaz contra a AIDS, pois agora temos um alvo novo e potencialmente melhor no HIV para concentrar nossos esforços para criar uma vacina", disse Wayne Koff, da Iniciativa Internacional da Vacina da AIDS (IAVI na sigla em inglês), que patrocinou o estudo.
Desde que a pandemia da AIDS surgiu no início dos anos 1980, mais de 25 milhões de pessoas morreram em todo o mundo do vírus. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 33 milhões de pessoas estão infectadas.
Embora não haja cura, um coquetel de remédios pode ajudar a manter o vírus sob controle. Todas as tentativas de se criar uma vacina fracassaram quase completamente.
Seth Berkley, diretor da IAVI, disse que as descobertas não irão levar diretamente a uma vacina, mas mostram que existem maneiras novas e melhores para criar uma.
A maioria das vacinas induz uma resposta dos anticorpos, incentivando o corpo a fabricar anticorpos que irão reconhecer e atacar um invasor como uma bactéria ou um vírus.
Os dois anticorpos recém-descobertos, chamados PG9 e PG16, são os primeiros novos anticorpos do HIV identificados em mais de dez anos
Eles utilizaram uma nova tecnologia para estudar o sangue de 1.800 pessoas infectadas com o vírus da AIDS e identificaram dois anticorpos que poderiam neutralizar o vírus. Também encontraram uma nova parte do vírus que os anticorpos atacam, o que significa uma nova opção para criar uma vacina, relataram no periódico Science.
"As descobertas são um progresso empolgante rumo a uma vacina eficaz contra a AIDS, pois agora temos um alvo novo e potencialmente melhor no HIV para concentrar nossos esforços para criar uma vacina", disse Wayne Koff, da Iniciativa Internacional da Vacina da AIDS (IAVI na sigla em inglês), que patrocinou o estudo.
Desde que a pandemia da AIDS surgiu no início dos anos 1980, mais de 25 milhões de pessoas morreram em todo o mundo do vírus. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 33 milhões de pessoas estão infectadas.
Embora não haja cura, um coquetel de remédios pode ajudar a manter o vírus sob controle. Todas as tentativas de se criar uma vacina fracassaram quase completamente.
Seth Berkley, diretor da IAVI, disse que as descobertas não irão levar diretamente a uma vacina, mas mostram que existem maneiras novas e melhores para criar uma.
A maioria das vacinas induz uma resposta dos anticorpos, incentivando o corpo a fabricar anticorpos que irão reconhecer e atacar um invasor como uma bactéria ou um vírus.
Os dois anticorpos recém-descobertos, chamados PG9 e PG16, são os primeiros novos anticorpos do HIV identificados em mais de dez anos
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